"o mundo da psicologia contém olhares, tons e sentidos; é o mundo do escuro e do claro, do barulho e do silêncio, do áspero e do liso; o seu espaço ás vezes é grande e ás vezes é pequeno, sabem-no todo que voltam a casa da sua infância; o seu tempo é ás vezes curto, ás vezes longo..."
A Humanidade desde que existe que coloca um sem-número de questões sobre o mundo que nos rodeia: porque é que existem dias? e porque lhe sucedem as noites? Porque é que chove e troveja?Porque é que morremos e não somos imortais? Para estas questões procuramos respostas, explicações que atenuassem a angustia e inquietação.
Contudo, o homem não interrogou só a natureza, mas também sobre si próprio: o nascimento e a morte,o bem ou o mal, a origem do medo e das emoções, do sonho, da paixão, do amor, dos delírios...
E é destas experiências vividas que nasce a ideia de alma. Encarada como sopro de vida, como força interior que dirige e alimenta o corpo, a alma foi objecto das mais diversas reflexões de Aristóteles.
É na palavra Alma que surge a palavra psicologia.
Psyché* (alma) + logos (razão)
No entanto, o termo psicologia só parece no século XVI, sugerido por Rodolfo Goclénio, sendo vulgarizado no século XVIII. Considerada ciência nos finais do século XIX, a psicologia tem um longo passado.
Atravessando várias teorias, e evoluindo ao longo dos tempos a psicologia, é considerada agora nos nossos tempos, "a ciência que estuda o comportamento (tudo o que organismo faz) e os processos mentais (experiências subjectivas inferidas através do comportamento)" e a relação entre eles em todo o domínio em que entram comportamentos observáveis (como correr, andar...) assim como os não observáveis (emocionar-se, pensar...)
* Psyché significa também "borboleta", símbolo da imortalidade da alma.
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