quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Biografia


Wilhelm Wundt nasceu a 16 de Agosto e 1832, na Alemanha e faleceu a 31 de Agosto de 1920, mantendo sempre a sua actividade intensa até ao dia da sua morte. Apesar de ser fruto de uma família tradicionalmente intelectual, existiu uma reprovação. Distraia-se facilmente nas aulas e por isso as suas capacidades não eram reconhecidas, chegando a ser ridicularizado pelos professores e colegas. Sonhava ser um escritor famoso. 
Com 19 anos, entra no Universidade de Heidelberg , formando-se em Medicina. Com o decorrer do curso, percebe de que não se interessa por medicina e especializa-se em fisiologia. Completa o doutoramento em 1855, passando a ser professor dessa disciplina (fisiologia) até 1874.
Enquanto professor, mostra interesse em estudar os processos mentais e investiga como se processa a informação sensorial, no ramo da Psicologia.
É assim que publica a sua primeira obra "Contributos para uma teoria de Percepções Sensoriais", usando a designação de "psicologia experimental". 
Em 1974, publica a obra considerada por muitos fundamental, onde organiza as suas aulas, dado que é nelas que estabelece os princípios da psicologia  como ciência experimental independente: "Princípios de Psicologia Fisiológica".
A partir de 1875 vai dar aulas para a Universidade de Leigzig, onde permanece 45 anos. Sendo a física e a química modelos de ciência experimental, propõe a "construção" da psicologia  como uma nova área da ciência objectiva  experimental.
Neste sentido, funda em Leipzig, o primeiro laboratório de Psicologia experimental, seguindo o modelo dos laboratórios de ciências naturais e utilizando técnicas utilizadas pelos fisiologistas. Este laboratório depressa se torna um centro de investigação, onde se vão encontrar investigadores, psicólogos e estudantes dos EUA, Japão, Itália, Rússia...
Pioneiros destas investigações divulgam práticas da psicologia como nova ciência experimental, seguindo o modelo de Wundt. 
Esta é a função mais eficaz para Wundt atingir o seu principal objectivo: contribuir para o processo de autonomização da psicologia, relativamente à filosofia.
Dotado de uma grande capacidade de trabalho, orientou a sua escrita para várias áreas: ética, lógica, filosófica, sistemática, psicológica experimental e psicológica social.
Vai ser também o primeiro investigador sistemático da psicologia cultural. Aborda o desenvolvimento do pensamento humano manifestado na linguagem, nos mitos, nas artes, nos costumes, nas leis e na moral numa obra monumental constituída por 10 volumes: "Psicologia Cultural".
Sendo um professor eloquente, popular e convincente chegava a ter 600 alunos matriculados nas suas aulas. Manteve uma actividade intensa até ao dia da sua morte, entre as quais a escrita, chegando a escrever 54 mil páginas entre 1853 e 1920.

Sem comentários:

Enviar um comentário